QUANTO MAIS BAIXO É O CALIBRE DA CRIATURA MAIOR A NECESSIDADE DE SE ORNAMENTAR
Paulo Passos (Psicólogo clínico, Braga/Portugal)
Os psicólogos são as ferramentas em que a Psicologia deveria poder contar e poder confiar.
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Quanto mais baixo for o calibre da criatura maior a necessidade desta se ornamentar.
Ornamentação à fartazana.
Resignação (versão 1) / Resiliência (versão moderna)
(Provindo de lugares domésticos - provincianismo rural ou citadino - a dona Jéssica Patrícia e o sr. Martim Ronaldo (https://sai-qolo-gi.blogspot.com/2021/08/a-dona-jessica-patricia-e-o-sr-martin.html) consumiam grande parte do seu tempo e energia a disfarçar o sentimento de dívida que tinham para com a competência e para com o saber e o fazer. Saloios acabados de pousar no desamparo de uma valorização que lhes focava o inatingível. Dívida que, então e sempre, se tentava sumir pelos meandros do disfarce, apesar do pasmo aflito ter ficado tatuado nas feições. Vassalos da inalcançável via para a satisfação da competência. Olha... faz-se o que se pode... aflitivamente na insatisfação e na incerteza - escondem-se origens, plantadas no ruborizado desígnio do impostor. Habitam esconderijos. Jamais serão as próprias idealizações. São a imitação e o barato travestismo. Há o império do presunto e há o império do disfarce.)
E o corpo não se cala. Debita, debita-se, debita...!
Espelha-se a castração, o caseirismo e a incompletude, que fazem com que as necessidades subjectivas se manifestem pela versão do fruto da domesticação do parco potencial da mioleira, num constante germinar fúngico das próprias conveniências, amordaçando e afogando, então, o prestígio organizativo e funcional das Psicologias fora e dentro das institucionalidades.
E cresce, cresce, cresce... já com a pacóvia crítica com uma picareta em brasa enfiada nos meandros da razão.
Dona Jéssica Patrícia e sr. Martim Ronaldo.
Subterrâneos.
Para além de limitação mental (crítica, pensamento e consciência) ou de perturbação do carácter e de analfabetismo ético-deontológico (minimizado pelas defesas e pela maleabilidade das próprias conveniências), não será também crime?
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