A PISCA-PISCA

ERA UMA VEZ UMA INSTRUTORA DE UM PROCESSO... Um processo que tinha cara de sério mas todo esbardalhado na sua interioridade, feirado por algumas queixosas e imaturas psicólogas (diz-se!) e por alguém travestida de instrutora. Alheadas de qualquer compromisso com o trabalho, esgotavam-se em aparentar um compromisso sólido, e eficaz na representação, com o emprego. ... Estava, a instrutora do processo, bem longe das intenções e das possibilidades destas, tanto institucional como academicamente. Ficou-se, como já habituada, pelas sobras. PRISCILA PISCA-PISCA era mais um senão do academismo português (formada em Direito, dizia, por uma qualquer universidade), materializado na institucionalidade pública. Conhecida por Pisca-Pisca, não só pela razão do sobrenome, mas também pela facilidade com que manipulava a intermitência entre a lógica e os seus feitios (de corpo e de alma). Era uma...